As cores primárias do coração.
Amélia Folques
Diamante – quando é ingénuo e puro. Acredita no amor incondicional, invencível e eterno. A sua força dá-lhe luz, brilha com tanta intensidade que cega toda as intenções malévolas. Só se têm esta cor, essa transparência uma vez na vida. Após ser vandalizado, atraiçoado, desprezado e injustiçado o diamante perde a magia e o brilho.
É eternizado na forma de uma lágrima.
Safira – após perder o brilho, gela. É água salgada das lágrimas derramadas em estado sólido. É dor e drama, é sofrimento. É tristeza profunda, descrença e desilusão.
É azul como o mar em dia de temporal, revolto e revoltado.
Esmeralda – é o ressurgimento da esperança no amor é o crescimento e a aceitação da vida com todas as ilusões e decepções. É o reflorescer da confiança perdida em nós é a calma e é a cura.
É a dignidade renascida.
Rubi – após cicatrizar é o mais maduro, a razão, é meu. O poder controlar a decepção e o desgosto. É o coração fortificado. É a conquista e o triunfo sobre o pesar, a mágoa e o ressentimento. A fé numa relação adulta, o respeito, a aceitação, equilíbrio, a tranquilidade, a paz e harmonia. É paixão pela vida é energia.
É vermelho para nunca nos esquecer que mal tratado pode sangrar.