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Amelices e outros estados de alma

50 e´s ainda à procura do sentido da vida.

50 e´s ainda à procura do sentido da vida.

Amelices e outros estados de alma

30
Mar17

Já é quinta-feira!!!


Amélia Folques

Já é quinta-feira, foi o 1º pensamento que passou pela minha cabeça quando acordei hoje.

A semana passou num ápice. A vida passa num ápice, assustador.

Recomeço a apreciar a vida, novamente. Saio daquele estado de incipiente hibernação que me afecta, sofro do síndroma de urso,esquilo (nem sei se existe mas eu tenho) que sou sujeita nestes meses mais invernosos. O Inverno é algo penoso, mesmo violento para mim, a estação mais desconfortável do Ano. O excesso de roupa tolhe-nos os movimentos, o frio retira a liberdade de acção, de movimentos até de decisão. Saio do Inverno exausta, com o tico e o teco, o Yin e o Yang, o Pólo Norte e Sul, os chacras completamente desalinhados mesmo baralhados.

Agora parece que tudo ganha outra intensidade, dinâmica, mais rapidez, mais vida. Sofrega por aproveitar o que os dias nos oferecem, nem chego a saborear o momento, pois já passou. Precisava de algum mecanismo para parar ou atrasar o tempo. Quero gozar desta terna e doce Primavera, preciso absorver o seu calor e luz para me preencher, equilibrar. Depois do vazio e frio do Inverno estou tão carente de cor de energia natural que necessito de todo o tempo do Mundo para perfazer estas perdas, lacunas, vácuos que se criaram dentro de mim nos últimos meses.

 

29
Mar17

O Estado é laico?


Amélia Folques

A Câmara de Lisboa pretende avançar com cerca de 3 milhões de euros para a construção de uma mesquita no coração de Lisboa. Desse valor do erário público metade é para expropriar edifícios que têm legitimo dono.

Lisboa apesar da maravilhosa, exuberante, cosmopolita e luxuosíssima Av. Da Liberdade é uma cidade pobre. Debate-se diariamente com problemas na reabilitação de edifícios, a salubridade não é bandeira na capital, é demasiado comum passear na cidade e deparar com situações de mendicidade e sem abrigos, a rede de transportes é um caos. Creches, jardins-de-infância, lares de 3ª idade não chegam para cobrir as necessidades. Combater a desertificação da cidade deveria ser prioridade, antes que tudo se transforme em fins para o turismo. Com tanto onde gastar os 3 milhões… Seria lógico que fosse de forma a dar melhor qualidade de vida a quem vive ou trabalha em Lisboa e eis que o dinheiro é escoado para a construção de uma mesquita.

Não percebo esta obstinação da Câmara de Lisboa ou que interesses escondidos estarão por trás desta obra?

A Câmara de Lisboa deveria agir em favor do interesse público colectivo do concelho, neste caso actua a favor de uma população específica. O presidente da Câmara e seus pares são políticos que por definição são homens públicos, que lidam com a chamada "coisa pública". A "coisa pública" é a origem da palavra República. A República necessita três condições fundamentais para a caracterizar: um número razoável de pessoas, uma comunidade de interesses e de fins e um consenso do direito. A edificação desta mesquita é para uso exclusivo de uma parte da população e não para toda a população, nem para um quarto da população que constitui os eleitores da Câmara de Lisboa, ataca direitos de posse patrimonial além do valor exorbitante que será gasto, dinheiro que é para ser usado na “coisa Pública”.

Já que acham tão necessário mais um local de culto do Islão na área de Lisboa porque não utilizar terrenos vazios nos limites da Cidade. Porque é que se vai pagar esta factura tão onerosa do dinheiro público incluindo a expropriação de património? Procurei na internet e na zona limítrofe e centro de Lisboa existem cerca de 23 mesquitas e locais de culto do Islão.

E que tal também promover outras religiões para sermos mais equitativos nesta distribuição de bens públicos e a Câmara de Lisboa tomar medidas e expropriar parte do Largo de São Domingos, ceder os terrenos aos Judeus para edificar uma Sinagoga em memória do massacre de 1506. Aqui fica a ideia.

 

A Câmara de Lisboa não se rege por leis do Estado, tem estatuto próprio que passa por não defender a “coisa Pública”, e também não é laica, conclui.

 

http://rr.sapo.pt/noticia/79621/nova_mesquita_camara_de_lisboa_aguarda_publicacao_em_dr_para_avancar_com_projecto

28
Mar17

vida de pobre é uma treta


Amélia Folques

Greve de barcos na Transtejo. A recente estação de metro da Reboleira só vai ser utilizada em 50% das viagens de e para este destino entre as 7:30 às 10h o que pelos vistos já acontece na estação de Odivelas, tudo porque não há material e recursos para estas linhas operarem eficazmente. Já é antigo e pelos vistos sem solução à vista o problema de material e recursos nas linhas de Sintra e Cascais. A cereja no topo do bolo é a notícia que os passes vão ficar mais caros, agora é que a coisa faz todo o sentido.

Não existe uma política na nossa rede de transportes. Cada um por si é Carris, Metro, Transtejo, Softlusa, FERTAGUS, Linha de Cascais, Sintra, mais as linhas de autocarros das zonas periféricas a Lisboa nada está concertado, nada está garantido ao utente. 

Fico agradavelmente surpresa que um governo tendencialmente de esquerda esteja tão atento às classes trabalhadoras, operárias, aos oprimidos e explorados que veem trabalhar vindos dos arrabaldes da grande cidade. Um governo que faz bandeira das questões sociais e ambientais e não percebe que uma rede eficaz de transporte é uma mais-valia para a qualidade de vida da população e algo transversal a estas 2 questões tão cara para o nosso governo. É certo que os nossos digníssimos representantes não frequentam os “públicos” e bem o Ambiente é mais aquele cliché hippie-chic que falam nas altas esferas, tratadas e desinfectadas Europeias e em qualquer reunião do partido.

A nossa péssima rede de transportes agrava em muito a já deficiente qualidade de vida de quem a usa, assim como a qualidade do ar e sonora, a poluição agrava. A solução passa muitas vezes por trazer o carro. Embora Lisboa ofereça umas fabulosas ciclovias, e aí interrogo-me porque é que a malta da margem sul não tenta um triatlo matinal, ou os da linha de Sintra não utilizem a IC19 nas suas bicicletas ali a consumir o Co2 dos carros logo pela fresca.

Espanta-me o silêncio do Ministério dos Transportes em relação a tanta polémica que tem vindo a ser descrita nos orgãos de comunicação. Em boa verdade esse Ministério não existe, é assim uma dependência do Ministério do Ambiente, um anexo. É a importância que esta área tem, claro se for para tratar da Tap, se surgir novamente o tema TGV ou algum aeroporto então surge este Ministério em peso e mais outro qualquer para opinar e decidir. Agora o cidadão que precisa dos "públicos" por “Amor da Santa” não mace que esta gente deve ter coisas e cenas muito importantes. Parece-me que não é Almaraz, nem as consecutivas descargas no Tejo, talvez seja a poluição sonora causada pelo mosquito da Ria Formosa, ou será a discussão que os carros de cesto da Madeira poderiam ser considerados serviço público e se deveriam chamar carros CR7.Vida de pobre é uma treta e pelos vistos os camaradas não estão nem aí.

27
Mar17

Simulacro e serviço militar ou cívico obrigatório.


Amélia Folques

Estive envolvida num simulacro de “incendio”, até pertencia a uma equipa de “primeira intervenção”. Questionei o organizador qual tinha sido os critérios para aquela selecção de pessoas que constituía o grupo de “evacuação”, “primeira intervenção” e "socorristas", tinham sido escolhidas por indicação da chefia. Não concordei da forma e sugeri que seria mais pertinente se a escolha tivesse sido feita dando preferência aqueles que já tivessem tido o serviço militar obrigatório, experiencia como bombeiros, até como escuteiros qualquer uma dessas populações me parecem melhor preparadas do que nós cidadãos comuns que nunca tivemos que reagir a uma situação mínima de crise. O meu grupo de trabalho ficou escandalizado, pelos vistos todos estão aptos e capazes para intervir num incendio, sismo, ataque terrorista de qualquer tipo, bombista, é só escolher a emergência. Pois sou a única que está fora do baralho, reconheço a minha ignorância, limitações e inquietações em situações de crise, a presunção dos meus colegas que acham que estão habilitados em intervir numa ocorrência de catástrofe, no caos ainda me deixou mais preocupada.

Não me tenho como cobarde, nem pouco solidária, ou mesmo egoísta e anti-social, não sou de todo desprovida de cidadania mas tenho consciência que para levar a cabo o cumprimento de uma ação concertada e eficaz perante uma eventual desgraça, preciso muito mais do que umas reuniões sobre o assunto e um dia passado nos bombeiros.

A minha filha esteve em Amesterdão este mês, foi numa visita de estudo, uma população de alunos com uma média de 17 anos. Após o jantar num restaurante no centro da cidade foram abordados pela polícia fortemente armada que lhes deram ordens de recolher pois havia distúrbios na cidade. Os jovens ficaram francamente assustados, nunca se tinham deparado com nada semelhante na vida e ficaram completamente atordoados com a situação. Enfim foi a primeira vez que a minha filha se confrontou com um quadro de crise urbana e estava completamente não preparada para a mesma.

Acho premente que o serviço militar obrigatório, chamem-lhe cívico o que quiserem, regresse. Não para atacar mas sim para sabermos como nos defender em qualquer tipo de emergência, perigo. Um povo tem que se saber organizar, tomar as melhores decisões e em tempo útil, o mais rápido perante uma circunstância de urgência seja natural ou não. Pois acho que aí falhamos completamente, o cidadão comum não faz a menor ideia de como actuar, e infelizmente o instinto de sobrevivência não chega.

No ataque, que ocorreu a semana passada, em Londres o único politico que teve uma intervenção na rua foi precisamente o que tinha estado no exército de sua Majestade, como soldado. Suponho que no nosso Parlamento não exista um único elemento que tenha feito o serviço militar obrigatório, nem escuteiros foram , estiveram entretidos numa "J". A começar pelo Ministro da Defesa ou mesmo da Administração Interna, até duvido que tenham feito parte de alguma equipa de “evacuação” ou “primeira intervenção” em algum simulacro.

Em termos de defesa o nosso país não está minimamente preparado. Durante décadas foi assunto que não se discutiu, debateu, era um não assunto. Está na hora de levar este assunto bem a sério. Temos que admitir que vivemos numa sociedade e num ambiente que é sujeito a muitas variantes, adversidades naturais ou não e que temos obrigatoriamente estar preparados e organizados para intervir de uma forma inteligente e em grupo. acho que a segurança começa por aí.

23
Mar17

Richard Gere, outro devaneio- Keep dreaming


Amélia Folques

 

O meu Richie está em Portugal e foi visto na Fundação Champalimaud, li esta notícia na revista Sábado. Fiquei maravilhada como sou muito proactiva liguei a uma amiga que têm excelentes contactos na Fundação e questionei sobre esta notícia.

É verdade, ele está em Lisboa e vai à Fundação Champalimaud diariamente e é ainda mais giro e simpático do que parece nas revistas, garantiu-me ela. Não vos posso dizer o que vai lá fazer, pois é do seu foro pessoal e bem respeito a sua privacidade e a dos seus.

Finalmente, pensei eu, Aleluia a minha oportunidade de o ver ao vivo e a cores está mais próxima. O Richard Gere assim à distancia de uns míseros metros.

Pedi com jeitinho uma forma de me infiltrarem lá dentro de maneira a chegar a ele discretamente, sei lá de bata de profissional de saúde, vendedora de pastéis de Belém, a turista perdida nos corredores, arrumadora de carros no estacionamento, um simulacro de incendio ou terramoto e aparecer lá como equipa de intervenção, etc. Não aceitaram as minhas sugestões. Tive que ser mais incisiva e objectiva quero ver o meu “pretty man” e mai nada.  Bem acabaram por me avisar que o que me podia acontecer era chamarem os seguranças se eu aparecesse por lá e é muito feio ter que chegar a este fim. Depois a minha amiga que se deve achar muito disse-me que não facilitam a vida a “malucas como eu”. Não percebi, malucas como eu ????? Com amigas destas não preciso de inimigas.

ps- se alguém souber onde está hospedado digam por favor, vou tentar outro tipo de abordagem.

 

 

Richard Gere na Fundação Champalimaud

Resultado de imagem para richard gere

22
Mar17

Inspira, respira e não pira.


Amélia Folques

Vamos lá ter calma, é quarta-feira. Aquele dia de viragem na semana. Se os 2 primeiros foram fraquinhos esperamos que a situação inverta e a vida nos sorria assim rasgadamente.

Olhando para a rua o tempo fez uma inversão do seu curso natural e regressamos ao Inverno.

E como estou numa de inversão hoje esta notícia deixou-me espantada, um viaduto em Alcântara que deveria ser provisório resolveu hoje dar o seu ar de graça e gritar por obras urgentes, tinha passado a definitivo e alguém se esqueceu dele. Mas a urgência do país neste momento passa por criar ciclovias, que coisa, que interessa um viaduto que afecta o trafego automóvel e ferroviário. Estão parvos ou quê!!!!

A malta da linha que têm a mania que é chique já devia saber que deviam vir trabalhar de bicicleta, tão ecológico e funcional. Trazem os filhos naqueles atrelados que se vê em Amesterdão, e as lancheiras ao ombro. Até podem desenvolver como as antigas varinas e pôr alguma carga em cima da cabeça, as mochilas e sei lá mais o quê. Trazer o cão e o gato para o trabalho também me parece razoável, o cão pode vir a correr ao lado da bicicleta, o gato num cesto cor de rosinha na frente da mesma. Lindo.

Quem quer o pára-arranca da marginal ou da A5, os comboios apertados, atrasados ou mesmo suprimidos, a elite da linha clama por ciclovias largas com pisos sedosos para dar azo ás suas “biclas”.

Esta gente que insiste em outras vias de locomoção parece-me que têm uma resistência à evolução dos tempos, a modernizar-se que faz impressão. Andem lá libertem-se das amarras dos veículos motorizados e elétricos e sejam verdes e sofisticados.

22
Mar17

Dijsselbloem e os povos do Sul


Amélia Folques

Na Grécia Antiga, hoje o dia era consagrado a Hércules. Pois como bom homem do Sul da Europa vou homenageá-lo, não pelos seus feitos heroicos, gloriosos, pela sua valentia, nem seus sacrifícios. Mas sim pela sua virilidade. Deduzo que aquele mito que chegou aos nossos dias que os homens do Sul gastam tudo em mulheres e bebidas venha destes tempos longínquos. Após andarem à guerra, por vezes à mocada mesmo contra bichos estranhos e deusas maquiavélicas divertiam-se em regadas orgias. E passados tantos séculos vivemos com este estigma. O que acontece é que já não há heróis épicos, nem mitológicos e bem os povos do Sul em boa verdade já não têm tempo nem dinheiro para gastos que não seja o da vidinha do dia-a-dia por isso quando somos atacados desta forma tão baixa me dá um amargo de boca.

Ontem ouvi na tv e efectivamente é o que acho o ataque do Holandês era à classe politica, pois então recomendo que o Sr. Presidente do Eurogrupo o faça com objectividade, frontalidade e hombridade, chame o “boi pelo nome” em vez de generalizar, ou seja os políticos do Sul são uns ladrões, gananciosos, corruptos, sem moral nem sentido de Estado, assim sim.

Os povos do Sul não se indignam nem se sentem beliscados pois vivem com esta realidade todos os dias. Somos os verdadeiros descendentes de Hercules, com uma tarefa monumental que é viver com os roubos contínuos, a delapidação do nosso património, o desgoverno as alterações das leis em proveito da classe politica e a financeira e o insulto gratuito de algum ignóbil estrangeiro.

ps- no último parágrafo refiro-me aos políticos do meu país, os outros desconheço se são tão maus, melhores ou piores. Embora piores deve ser muito difícil…

21
Mar17

Dia Internacional da Síndrome de Down e outros dias.


Amélia Folques

Hoje o dia é rico em efemerides: Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, Dia Mundial da Árvore, Dia Mundial da Poesia e Dia Internacional da Síndrome de Down, etc. Prezo muito todas as causas que envolvem esta data, mas o Sindrome de Down acho que é o de todos o que tem a menor visibilidade.

A melhor forma de evidenciar o Dia Internacional da Síndrome de Down é mostrar os portadores deste síndrome que são jovens,  adultos que venceram o preconceito, que se instruíram, que foram apoiados pela família e sociedade, que ocupam o seu lugar na sociedade e seguiram os seus sonhos. Nas últimas semanas apareceram em jornais, na tv, na internet histórias de sucesso com pessoas portadoras de Síndrome de Down. Uma estilista que apresentou a sua colecção de moda na London Fashion Week, uma jovem com Síndrome Down apresenta previsão do tempo na França e mais outros exemplos que vi. Esta exposição devia ser mais intensa e massificada para alertar que estão lá pessoas como nós, a lutar pelo seu espaço, com as suas ambições, pessoas com capacidades e vontade.

Vejo trabalho e envolvência do Governo, na Sociedade, até em series televisivas e filmes para lutar contra o preconceito racial, religioso, homofóbico mas em relação à Trissomia 21, efectivamente nada. Pelo menos em Portugal não se luta contra este estigma. A estes preconceitos que caem no esquecimento junto o caso das crianças, jovens e adultos com Asperger e Autistas.

“Um em cada 800 bebés em Portugal nasce com trissomia, 21, 95% dos pais preferem abortar em caso de diagnóstico de Trissomia 21 no feto”- O nosso país é pobre a muitos níveis. Não existe proteção eficaz nem acompanhamento a uma família que se depare com esta situação, a maioria das famílias já luta muito no seu dia-a-dia, a saída por vezes e infelizmente será o aborto. Não deveria ser mas pelos dados que encontrei é essa.

Li hoje que o António Costa plantou uma árvore e lança a reforma da floresta para assinalar o Dia Internacional das Florestas. A minha interrogação é o que fez o governo para o Dia Internacional da Síndrome de Down, para este e todos os outros dias de quem vive com esta particularidade ou outras.

Este síndrome assim como Asperger e ao Autismo não irão desaparecer e é necessário não falhar a quem precisa de uma sociedade justa e equilibrada.

Foto de Trissomia 21.

20
Mar17

Ainda sobre o dia do Pai.


Amélia Folques

Questiono-me vezes sem conta o que nos leva a escolher um determinado tipo de homem para casar em detrimento de outros. Que factor marca a diferença, será meramente física, será algum pormenor na sua personalidade, um alerta no caracter. O que fará a diferença na dança do acasalamento?

Passados tantos anos de ter feito a minha escolha, tomado a minha decisão em relação a este assunto: o de casar. Tenho plena consciência agora, na altura deveria ter a percepção embora inconsciente que se escolhi o meu marido um dos aspectos foi que que seria um excelente pai. Teria todos os pressupostos necessários para cumprir essa missão, antevi que seria capaz de me acompanhar na tarefa mais incrível e difícil que é educar.

Isto de escolher um companheiro com o propósito de constituir família é bem mais complicado do que parece. A inteligência emocional e lógico-matemática de uma mulher deve passar por escolher um pai para os seus filhos um homem capaz, confiável, generoso, responsável. Deveria ser algo instintivo, inato ao ser mulher ter este sexto sentido. O que não é verdade pois somos vulneráveis, impressionáveis e nos distraímos com inúmeros elementos incluindo infelizmente fúteis e voláteis que depois resultam em escolhas ruinosas. O processo de crescer e amadurecer ajuda a diferenciar o que presta para os nossos objectivos ou não.

Uma má escolha pode ter custos desmesurados.

Feliz dia do pai e às mães que tiveram a sorte de ter companheiros à altura. Feliz dia às mães que são pais e mães os 365 dias do ano.

Foto de Margarita Sikorskaia ART.

Margarita Sikorskaia

 

17
Mar17

dia Mundial do Sono


Amélia Folques

2 em cada 3 Portugueses não dormem o suficiente e mais de metade dorme mal.

O nº de comprimidos para dormir aumentaram as vendas em 46% no ano 2016 e estes sem receita médica resta saber a percentagem para os com receitas médicas.

No dia Mundial do Sono, deveríamos não nos preocupar com o efeito mas sim a causa de tantas perturbações neste mecanismo tão importante para regular a nossa vida, o sono. Li e é mais do que sabido que o stress, ansiedade, preocupações e depressões desregulam o sono. Com estes dados concluo que temos um problema grave de saúde pública em Portugal, um problema silencioso. Não tão divulgado como os surtos de legionella que acontecem todos os anos, mas potencialmente tóxico e desestabilizador na sociedade.

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