Inspira, respira e não pira.
Amélia Folques
Vamos lá ter calma, é quarta-feira. Aquele dia de viragem na semana. Se os 2 primeiros foram fraquinhos esperamos que a situação inverta e a vida nos sorria assim rasgadamente.
Olhando para a rua o tempo fez uma inversão do seu curso natural e regressamos ao Inverno.
E como estou numa de inversão hoje esta notícia deixou-me espantada, um viaduto em Alcântara que deveria ser provisório resolveu hoje dar o seu ar de graça e gritar por obras urgentes, tinha passado a definitivo e alguém se esqueceu dele. Mas a urgência do país neste momento passa por criar ciclovias, que coisa, que interessa um viaduto que afecta o trafego automóvel e ferroviário. Estão parvos ou quê!!!!
A malta da linha que têm a mania que é chique já devia saber que deviam vir trabalhar de bicicleta, tão ecológico e funcional. Trazem os filhos naqueles atrelados que se vê em Amesterdão, e as lancheiras ao ombro. Até podem desenvolver como as antigas varinas e pôr alguma carga em cima da cabeça, as mochilas e sei lá mais o quê. Trazer o cão e o gato para o trabalho também me parece razoável, o cão pode vir a correr ao lado da bicicleta, o gato num cesto cor de rosinha na frente da mesma. Lindo.
Quem quer o pára-arranca da marginal ou da A5, os comboios apertados, atrasados ou mesmo suprimidos, a elite da linha clama por ciclovias largas com pisos sedosos para dar azo ás suas “biclas”.
Esta gente que insiste em outras vias de locomoção parece-me que têm uma resistência à evolução dos tempos, a modernizar-se que faz impressão. Andem lá libertem-se das amarras dos veículos motorizados e elétricos e sejam verdes e sofisticados.