O meu Presidente não é uma Sombra.
Amélia Folques
O meu Presidente não é uma Sombra.
Corre na Net um vídeo do Marcelo a contar histórias a crianças hospitalizadas, num projecto da Associação Nuvem Vitória. Um programa que eu não conhecia e me deixou emocionada, pessoas que dedicam parte do seu tempo a ler histórias à hora de dormir a meninos hospitalizados, gente fantástica. Transcrevo esta descrição deste meritório projecto que está na revista online Lux: A Associação Nuvem Vitória propõe, através de uma equipa de 40 voluntários, ajudar na criação de rotinas nos serviços de Pediatria dos hospitais nacionais, mediante a introdução de dinâmicas que visam a hora de desligar aparelhos eletrónicos, arrumar os brinquedos e preparar para dormir, criando o hábito da leitura da história para adormecer.
Esta acção foi no âmbito do “ Dia Mundial do Sono” e porque o : objectivo da Associação Nuvem Vitória é apoiar doentes que estão “mais vulneráveis aos problemas do sono, devido às doenças e exposição a tratamentos médicos. A privação do sono prejudica a recuperação do estado de saúde”(jornal SOL).
Louvo a atitude do Presidente em abraçar este projecto. Admiro a sua necessidade, urgência em chegar a todos que mais precisam dele. Comove-me o seu carácter, a sua disponibilidade em estar lá para os outros, o seu exemplo deveria nos arrastar para abrir novas “portas” nas nossas vidas e sairmos dos nossos casulos.
O meu Presidente não é uma sombra ele tem luz, uma luz que pode parecer exagerada mas é a dele. E honestamente prefiro esta que me encadeia e me deixa atordoada a um Presidente em tons de cinza, que é o politicamente correcto, esse nunca comete excessos, nem erros, está lá na redoma. Como já disse uma vez a uma pessoa amiga o Marcelo não seria o 1ª nem será certamente o último homem a me desapontar, mas espero que não o faça, precisamos muito de alguém que nos desperte, nos estimule e motive, nos agregue como país. Para mim os seus olhos azuis dizem tudo são bondosos, generosos, sorridentes e confiantes, tem a cor do céu, do infinito e da aristocracia.